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CCGL é habilitada a exportar lácteos para a China

Publicado: Quinta, 01 de Agosto de 2019, 10h55 | Última atualização em Quinta, 01 de Agosto de 2019, 10h55 | Acessos: 333

https://revistaagrocampo.com.br/noticia/economia/ccgl-e-habilitada-a-exportar-lacteos-para-a-china/?fbclid=IwAR2OZBlKUoLxN_ltetoR03s96Or8blZpHJDG_ni8zWECmGTLX4n05mvxiDU

 

26/07/2019

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Na terça-feira, 23, o governo chinês habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de itens como leite em pó, queijos, manteiga e leite condensado.

Entre as empresas, está a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) de Cruz Alta, que vai exportar leite em pó e creme de leite.

De acordo com o Ministério da Agricultura os embarques de produtos lácteos brasileiros para a China devem começar já no próximo mês. 

Os chineses são os maiores importadores de lácteos do mundo. Somente de leite em pó, o país compra 800 mil toneladas por ano, 200 mil toneladas a mais em comparação à produção do Brasil.

Deste modo, a projeção  é que com a abertura do mercado chinês, a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios estima exportar US$ 4,5 milhões em produtos.

No ano passado, os chineses importaram, por exemplo, 108 mil toneladas em queijos, com um crescimento médio anual de 13% nos últimos cinco anos.

O setor lácteo brasileiro exportou, no ano passado, para mais de 50 destinos. 

Além disso, em reunião com o governo do Estado no Palácio Piratini nesta semana, os representantes da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL)  – o presidente, Caio Vianna e o diretor superintendente, Guillermo Dawson Júnior, com o apoio do presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, conseguiram a autorização para o investimento de R$ 500 milhões em sua unidade portuária de Rio Grande, TERMASA.

Com a ampliação, a capacidade de escoamento de produtos agrícolas da CCGL será quadruplicada. Atualmente, o chamado fluxo de expedição é de 1,5 mil toneladas por hora e saltará para 6 mil toneladas por hora, deste modo, a capacidade de armazenagem passará de 278 mil toneladas para 778 mil toneladas.

Conforme o presidente da CCGL, o projeto prevê três anos para ser concluído, já que os navios seguirão operando durante a obra, e a expectativa é iniciar os trabalhos ainda neste ano.

Vamos enviar em seguida esse documento que faltava para a secretaria nacional dos portos e assim que obtivermos a aprovação, vamos iniciar a obra imediatamente, completou Caio Vianna.

Segundo o secretário de logística e transportes, Juvir Costella, o papel do governo é facilitar os investimentos necessários para o crescimento do Estado.

O superintendente dos portos do RS, Fernando Estima, relatou que foi realizado um estudo, onde se observou que a proposta condiz com o ambiente logístico do porto de Rio Grande e com os planos estratégicos do governo.

O secretário da agricultura, pecuária e desenvolvimento rural, Covatti Filho, comemorou o andamento do processo, pois, segundo ele, terá impacto direto em toda a economia gaúcha.

A agricultura corresponde a 42% do nosso PIB. Investir em escoamento da produção, significa ampliação dos negócios e, consequentemente, crescimento econômico, finalizou Covatti.

TERMASA E TERGRASA

Atualmente a unidade de logística da CCGL é composta pelos terminais TERMASA e TERGRASA, sendo responsável pelos serviços de recebimento, armazenagem e expedição de granéis agrícolas no Porto do Rio Grande. Juntos os Terminais representam cerca de 14% das exportações da soja brasileira e 52% do movimento dos grãos do Rio Grande do Sul.

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