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João Sena Cardoso: "Eu executava um plano de construção de centrais de dessalinização de água do mar para injeção na rede de abastecimento de água atual"

Publicado: Sexta, 13 de Setembro de 2019, 11h38 | Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2019, 11h38 | Acessos: 289

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05/09/2019

Plenário é uma iniciativa pensada para alargar o debate nas legislativas de 6 de outubro a quem tenha ideias para apresentar para uma melhor governação do país. Há muito para discutir antes da ida as urnas e é por isso que queremos começar já a pensar o país que vamos ter (e ser) nos próximos quatro anos — e contamos com o seu contributo. Assim, lançámos o desafio, em forma de pergunta: Se fosse primeiro-ministro ou primeira-ministra nos próximos quatro anos, qual era o problema que resolvia primeiro? Ou, perguntando de outra forma: qual seria a sua prioridade para o país?

 

João Sena Cardoso, de Nisa, juntou-se ao Plenário, leia aqui o seu contributo na íntegra:

Eu delineava e executava um plano de construção de centrais de dessalinização de água do mar para injeção na rede de abastecimento de água atual, para que numa distância de 40 km do mar toda a população fosse servida por estas centrais num prazo de 10 anos (como Espanha está a começar a fazer e Israel já faz há muito tempo, neste último caso até para agricultura, que é o setor onde se consome mais água em todo o mundo e em Portugal igualmente). Isto permitiria maior disponibilidade de recursos hídricos para todo o país e de uma fonte inesgotável (Oceano Atlântico) e ficaríamos com o problema da água resolvido para sempre (expandindo a rede até todo o país ao longos dos anos, no entanto nestes 40 km da costa fica 70% da população), pelo menos para consumo humano.

 

O que acha desta ideia? Deixe a sua opinião nos comentários deste artigo. Desejamos uma discussão construtiva, por isso todos os comentários devem respeitar as regras de comunidade do SAPO24, que pode ler aqui.

Queremos também o seu contributo para pensar o país. As legislativas acontecem a 6 de outubro, mas a discussão sobre o país que queremos ter (e ser) nos próximos quatro anos começa muito antes da ida às urnas. É esse o debate que o SAPO 24 quer trazer — e contamos consigo.

 

Saiba como participar aqui. Veja os contributos dos nossos convidados e leitores em 24.sapo.pt/plenario e, claro, junte-se ao debate. 

 

COMENTÁRIOS

 

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

 

 

Esse relato é em Portugal, e se refere ao de uma planta dessalinizadora de água do mar, para fornecimento às cidades que distam aproximadamente 40 km do local onde se processa a dessalinização. É preciso que se tenha um certo cuidado em relação à transferência/utilização dessas informações aqui no Brasil, que atualmente constrói uma planta semelhante, no estado Ceará, pelos seguintes motivos:

 

- atualmente, o custo médio do m³ dessalinizado, de água do mar, é de cerca de U$ 1,00;

 

- As cidades do Semiárido nordestino que têm necessidade de abastecimento com água potável, estão situadas a mais de 100 km do litoral. Portanto, o custo do transporte dos volumes dessalinizados, a U$ 1,00, para serem consumidos em cidades da região, torna-se economicamente inviável.

 

- Além do mais, não teria sentido algum deixar, em segundo plano, uma experiência exitosa de dessalinizadores de osmose reversa (programa “Água Doce”) existente na região, que atualmente encontra-se com parte de seus equipamentos paralisados, por falta de manutenção, para se priorizar a operação de uma tecnologia, sabidamente muito mais cara.

As ações de abastecimento do semiárido nordestino devem passar pela percepção de que a água é um bem natural finito, a sua busca deve ser realizada com muito planejamento e o seu suo com a parcimônia devida.

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