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Situação volumétrica dos reservatórios que abastecem o Grande Recife – 06/08/2021

Publicado: Terça, 10 de Agosto de 2021, 12h34 | Última atualização em Terça, 10 de Agosto de 2021, 12h34 | Acessos: 119

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Imagem do Google 

Fonte APAC: https://www.apac.pe.gov.br/rios-e-reservatorios 

 

parte 1parte 2

Fonte:

Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC

http://www.apac.pe.gov.br/

TABELA 02

Sem título

 

Fonte:

Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC

http://www.apac.pe.gov.br/

OBS – (% ATUAL): Percentuais volumétricos superiores a 100% significam dizer que a represa está vertendo (sangrando).

 

COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Pelos números apresentados em vermelho dá para se ter uma ideia do porquê do atual racionamento de água existente no Grande Recife. A região, com mais de 3,5 milhões de habitantes, demanda, atualmente, cerca de 15 m³/s de água tratada, contando com uma malha de distribuição desse precioso líquido, sob a responsabilidade da Compesa, que só tem capacidade de fornecer 12 m³/s. Isso, por uma razão muito simples de entender: O sistema básico de abastecimento d’água da cidade do Recife é muito antigo. Foi concebido e construído no início do século XX, por Saturnino de Brito, para solucionar os problemas de abastecimento de uma região, que totalizava, à época, mil hectares, e o atendimento de uma população de cerca de 86 mil habitantes. No início do século XX, ela se prestou, de forma satisfatória, para o atendimento desse contingente populacional e, sobretudo, pela importância que teve no combate das epidemias reinantes a época, o que colocou o Recife na posição de um centro urbano moderno. Decorridos mais de 100 anos, o Grande Recife conta, atualmente, com um contingente populacional expressivo e uma malha de distribuição de água que não atende, em hipótese alguma, as necessidades básicas da atual população. O resultado de tudo isso não podia ter sido outro: o bairro de Casa Forte, onde moro, está com um racionamento de 5 dias sem água nas torneiras. Um vexame cujas perspectivas de solução são mínimas, pelo menos a curto e médio prazo.

 

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