Castanhão atinge 2,94% do seu volume total (Dezembro 2017)

Seguramente, esse colapso do Castanhão é a prova mais contundente da ausência, quase que total, na gestão dos recursos hídricos do Ceará e, como de resto, de todo o Nordeste semiárido. Para que se tenha ideia disso, essa represa tem um volume equivalente a cerca de três Baías da Guanabara - são 6,7 bilhões de m³ - os quais, se bem geridos, resolveriam os problemas de abastecimento do Baixo Jaguaribe e da Grande Fortaleza, por gerações. Mas o fato concreto é que o mau uso de suas águas, aliado a um longo e preocupante período de estiagem, resultaram nesse desastre já há bastante tempo anunciado pelos técnicos especialistas nesse setor! Só resta agora rogar aos céus, para que ocorra uma quadra chuvosa diferenciada no Ceará, com chuvas acima da média, para que a represa volte a ter sua capacidade recuperada e o cearense, a indispensável segurança no acesso às suas águas interiores.
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