Reflexões sobre enchentes no Baixo Jaguaribe(Junho 2017)
Caros Confrades da Academia Cearense de Engenharia
Ainda estou na espera de resolver uma pendência na Livraria Cultura para lançar, oficialmente, meu livro, na sua segunda edição, intitulado “A FACE OCULTA DA BARRAGEM DO CASTANHÃO-Em Defesa da Engenharia Nacional”. Muitas pessoas me perguntam por que este subtítulo: “Em Defesa da Engenharia Nacional”. Explico-me:Segundo Carl Sagan, escritor científico norte-americano, do século passado, tendo dado grande contribuição para a ciência, disse: “A qualidade do ensino é precária no mundo inteiro e isso terá grandes consequências. Em especial a educação científica é deplorável”. O escritor H.G. Wells dizia que “o futuro será uma corrida entre a educação e a catástrofe”.
Na minha vida profissional no DNOCS nunca fui um executivo de obras. Entretanto, assumi todas as diretorias técnicas daquele Departamento, não só em nível estadual, como em nível de Nordeste. Fui, por muitos anos, o operador da Rede Hidrométrica Básica de Pluviometria e Fluviometria do Nordeste brasileiro que começou a ser instalada pelo DNOCS no inicio de 1909 e acumulei, modéstia à parte, grandes experiências técnicas e científicas sobre a gestão dos recursos hídricos de nossa Região. Portanto, a palavra “gestão” de nossas bacias hidrográficas começou quando foi instalado o primeiro pluviômetro e quando foi construído o primeiro açude. O DNOCS do passado chamava isto de “operação”. Atualmente, a palavra “gestão”, significa apenas a “distribuição e o controle da água” para ser vendida, como se esta fosse uma mercadoria para ganhar dinheiro. A gestão atual consiste, portanto, em “vender a água dos açudes do DNOCS”.
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