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Bolsonaro anuncia parceria com Israel contra seca no Nordeste

Publicado: Quarta, 27 de Março de 2019, 11h39 | Última atualização em Quarta, 27 de Março de 2019, 11h39 | Acessos: 6538

Presidente eleito avalia dessalinização, técnica que em anos anteriores esbarrou em alto custo

 

Folha de São Paulo

 

25/12/2018

Resultado de imagem para Bolsonaro anuncia ida de ministro a Israel para projeto de água no Nordeste

 

 

 

Marcos Pontes, Ministro de Ciência e Tecnologia

Imagem do Google

 

SÃO PAULO

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta terça-feira (25) que o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, visitará Israel logo no primeiro mês de governo em busca de parceria e tecnologia em projetos de água que poderão beneficiar o Nordeste —região onde obteve a menor votação.

Segundo Bolsonaro, o ministro visitará instalações de dessalinização de água, técnica cuja ampliação já foi discutida no país em anos anteriores, mas que sempre esbarrou no alto custo. 

"Pretendemos ainda em janeiro construir instalação piloto para retirar água salobra de poço, dessalinizar, armazenar e distribuir para agricultura familiar, estendendo o projeto para mais localidades após testes e ajustes", escreveu Bolsonaro no Twitter e no Facebook.

Ao menos desde a década de 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), já existem dessalinizadores para tratar a água salobra do subsolo do semiárido (com salinidade menor do que a do mar).

Em 2004, no governo Lula (PT), o uso da técnica foi ampliado com o programa federal chamado Água Doce. Mas o projeto de combate à seca no Brasil foi dificultado por valores considerados elevados para a implantação e operação das estações de dessalinização. Outra barreira, sob o ponto de vista orçamentário, foi a prioridade dada nos últimos governos a obras de transposição como a do rio São Francisco.

A operação de estações deste tipo consome muita energia, o que, além de ser caro, demanda a matriz energética no Brasil que é altamente dependente de usinas hidrelétricas. Ou seja, para que programas desse gênero funcionem de maneira sustentável, é preciso investir em geração alternativa de energia, como a eólica e a solar.

Outro problema enfrentado por projetos desse setor é a manutenção das estações, que gera um custo dificilmente absorvido pelas pobres comunidades beneficiadas pela dessalinização. 

Há ainda uma preocupação com os rejeitos das estações, que podem ter impacto ambiental, se descartados de maneira imprópria. 

Ainda assim, especialistas avaliam que as estações de dessalinização podem ser uma alternativa viável para regiões mais afastadas de centros urbanos. 

A ida de representantes do governo federal a Israel ganha também um caráter político.

De um lado, Bolsonaro acena com propostas ao Nordeste, onde tem menor popularidade. 

De outro, o novo presidente se aproxima de um dos países com maior conhecimento em dessalinização no mundo. Dono de uma imensa rede de irrigação artificial e estações de dessalinização, Israel vê o tema como um cartão de visitas internacional. Em 2014, quando o Sudeste do Brasil passou pela crise hídrica, representantes do governo israelense e empresas daquele país tentaram chamar atenção para a alternativa da dessalinização. 

Para Bolsonaro, a aproximação com Israel é um tema caro desde a campanha eleitoral. Em novembro, o presidente eleito disse que mudaria a embaixada brasileira, em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém. O assunto gerou repercussão internacional, uma vez que a mudança implicaria em reconhecer a capital de Israel em Jerusalém, o que pode causar atritos e prejudicar negócios com palestinos e países árabes.

Bolsonaro disse que estuda junto ao embaixador de Israel e uma empresa especializada testar tecnologia que produz água a partir da umidade do ar em escolas e hospitais. Segundo ele, o país poderia negociar a instalação de uma fábrica dessas no Nordeste.

"Livre das amarras ideológicas o Brasil agora pode dar os primeiros passos para fora do buraco em que foi colocado pelos últimos governos", escreveu.

Bolsonaro está passando o feriado de Natal na base naval da Restinga da Marambaia, uma instalação da Marinha no litoral do Rio de Janeiro habitualmente usada por presidentes para períodos de descanso, por ser uma praia onde o acesso é restrito e a segurança é feita pelas Forças Armadas.

Na noite de segunda (24), Bolsonaro participou de uma missa e de uma ceia realizadas dentro da base. Sua assessoria também divulgou imagens onde ele aparece participando de um churrasco e fazendo uma brincadeira com um militar ironizando a facada que recebeu em setembro.

 

COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Setenta por cento da superfície do Semiárido nordestino são constituídos por geologia cristalina, cujas águas de subsolo são salobras, condição devida, em grande parte, ao contato direto das águas das chuvas com esse tipo de substrato geológico. Programas governamentais de dessalinização já foram estabelecidos na região, visando o uso dessas águas dessalinizadas, para fins de potabilidade. Após implantados, os programas, além de apresentarem gestão deficiente, se mostraram economicamente inviáveis, devido à importação, com elevados custos do material filtrante (membranas), no processo de osmose reversa da referida tecnologia. Esses problemas resultaram em um número expressivo de equipamentos paralisados, em todo Nordeste. Nesse sentido, para o sucesso dos contatos do governo eleito, com Israel, visando a implantação de novos projetos de dessalinização, seria necessário o estabelecimento de critérios mais sensatos, voltados para a gestão e manutenção dos dessalinizadores, priorizando-se, sempre que possível, a aquisição de membranas fabricadas no Brasil, que são infinitamente mais baratas do que aquelas obtidas nos processos de importação.José do Patrocínio Tomaz Albuquerque - Hidrogeólogo e Consultor

 

 

José Do Patrocínio Tomaz Albuquerque

23 h

Coloco aqui uma mensagem que fiz ao colega de profissão, geólogo Manfredo Winge, da Universidade de Brasília sobre o projeto de dessalinização, objeto de viagem e entendimentos com o governo de Israel.

"Prezado Manfredo Winge
O Bley (professor da USP) é meu colega de turma, meu compadre e amigo de todas as horas. Só não comungo com as ideias políticas dele: abomino o Lulo-petismo e votei em Bolsonaro que vai assumir a presidência numa das piores situações já encontradas por um presidente eleito democraticamente. Mas, deixemos isto de lado e vamos ao que interessa que é discorrer sobre a proposta de um projeto de dessalinização das águas do mar para, segundo se noticia, resolver o problema da aludida escassez de recursos hídricos de nosso Semiárido. Estão colocando o novo presidente numa fria, na medida em que anunciam uma medida (a dessalinização) como a salvação de nossos problemas de oferta de recursos hídricos.

Como disse Bley, as realidades socioeconômicas, geopolíticas e, principalmente, as naturais são muito diversas. Começa pelas suas áreas: todo o território israelense ocupa uma área de pouco mais de 22.000 Km2 e o nosso Semiárido se estende por mais de 1.000.000 de Km2, dos quais, mais de 800.000 Km2 (ou 80.000.000 de hectares) são ocupados por agricultura familiar. Imagine levar água a 50% desses estabelecimentos agrícolas em termos de custos. Acredito que isso é inviável financeira e tecnicamente, em razão das condições econômicas brasileiras, bem inferiores à de Israel (PIB per capita do Brasil em 2017, segundo o IBGE, R$ 31.587,00 contra US$ 35.344 de Israel em 2015) e de suas características naturais (geológicas, morfológicas, pedológicas, distância do Oceano, etc., etc), respectivamente. De alguma forma, eu falei sobre isto no meu artigo sobre a Transposição (alcance do PISF) que se destinava a irrigar, apenas, 40.000 hectares de terras contíguas aos eixos da Transposição e, hoje, pela situação pela qual passa o Rio São Francisco e seus reservatórios, mormente o de Sobradinho, nem mesmo está área deverá ser irrigada.

Mas, não vale, apenas, criticar! Qual seria a solução para anular ou, ao menos, minimizar os efeitos adversos da hidroclimatologia do semiárido? Isto tem sido objeto de vários trabalhos meus e de meus companheiros de UFCG, inclusive constando dos Planos de Recursos Hídricos regional (o Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste –PLIRHINE, SUDENE, 1980) e do Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba –PERH/PB, 2.003, dos quais participei. Sucintamente, o que propus e propomos é implantar atividades econômicas compatíveis com a hidroclimatologia, pedologia e geologia regionais e locais e com a disponibilidade hídrica, 100% garantidas, contidas em reservatórios superficiais erigidos em rios e captados por poços perfurados em nossos sistemas aquíferos, estas correspondentes a um percentual das chamadas reservas ou recursos anualmente renováveis. Isto atenderia todas as demandas socioeconômicas, inclusive a de irrigação, desde que praticada em outro modelo que contemple períodos, cultivos e métodos adequados, o que não se verifica atualmente, nem no Semiárido e, me arrisco a dizer, em qualquer outra região hidrográfica brasileira. E há disponibilidades para isso, inclusive com saldo que poderia atender demandas prioritárias (consumo humano, urbano e rural, pecuária e industrial) futuras. Só para me tornar mais claro, detalho um pouco mais sobre a irrigação praticada em nossa região semiárida: irrigam-se no período de estiagem, cultivos consumistas de água e, até, exóticos à região, usando métodos de baixa eficiência hídrica. Em relação ao período, ele se contrapõe ao que é natural, aqui e alhures, que é a estação das chuvas. Esta é irregular no tempo e no espaço, mas, esta irregularidade é relegada e, ao invés de se usar os recursos hídricos disponíveis para correção da mesma, não o fazem e irrigam na estação de estio, onde o consuma é, pelo menos o triplo do que se usaria para corrigir os efeitos adversos da estação chuvosa. Em relação aos cultivos não se obedece ao que a Natureza aconselha na sua condição de xerofitismo de sua cobertura vegetal natural que faz com que, na estação seca, a vegetação anule as perdas por evaporação, seja através da queda do sistema de transpiração, sua folhagem, seja pela elaboração de uma cera que torna a folhagem impermeável. E por aí vai. Talvez, a única área passível de ter água dessalinizada adicional às suas disponibilidades naturais, seja a do litoral cearense onde está localizado o chamado cinturão das águas, justamente pela área usada em irrigação, a qual padece dos efeitos deletérios de uma gestão divorciada das características hidroclimáticas de suas bacias hidrográficas (Acaraú, Coreaú, Curu, Jaguaribe – baixo curso, onde se localiza o maior reservatório superficial do Nordeste Oriental, o Castanhão com 6,4 bilhões de metros cúbicos – e a bacia Metropolitana), conforme se se pode constatar na entrevista anexa que dei, por solicitação, à jornalista Patrícia Fachin, publicada na revista do Instituto Humanitas da UNISINOS (Universidade do Vale dos Sinos), aí do seu Rio Grande do Sul. Finalmente, essa idéia de dessalinização já havia sido objeto de pretensões do governo cearense (do PT, reeleito) há uns dois anos atrás.
Abraços, 

Patrocínio José Do Patrocínio Tomaz Albuquerque Eu conheço esta história e este projeto, denominado no governo Lula de "Água Doce". ele, aliás, foi criado muito antes do governo petista. Só mudou de nome. A grande maioria das águas objeto de dessalinização são as exploradas por poços tubulares (impropriamente denominados de poços artesianos, já que artesianismo é caso particular de poço perfurado em aquíferos confinados jorrantes, o que não é comum acontecer) perfurados em fendas, fraturas e falhas geológicas que afetaram as rochas do embasamento cristalino (ígneas e metamórficas) dominantes na região. Gostaria de saber quantos dos 1980 sistemas instalados no nosso Semiárido (conforme esta reportagem do ano de 2014) estão, ainda, em funcionamento, mormente os destinados ao abastecimento de pequenas cidades de nosso interior. Arrisco-me a dizer que, se ainda existem, são muito poucos os que as abastecem. Em 1996 (22 anos atrás) fiz um comentário sobre este projeto relacionado aos poços perfurados no Cristalino que, em resumo, dizia o seguinte: "São 2 (dois) os condicionantes técnicos necessários ao dimensionamento dos dessalinizadores a serem implantados: a vazão de produção dos poços (Q) e a salinidade de suas águas.
A vazão de produção dos poços, determinada por ocasião do encerramento das perfurações (e constante de alguns cadastros, inclusive o da SUDENE) não é, infelizmente, confiável, para que se possa utilizá-la no referido dimensionamento do dessalinizador. Isto porque os testes para cálculo destas vazões de produção foram conduzidos incorretamente, ou porque tiveram curta duração e, consequentemente, suas vazões foram superestimadas, ou por que os seus dados não foram objeto de interpretação em relação às condições de captação, particularmente as determinadas pela profundidade do nível dinâmico dos poços (condicionada pela profundidade da entrada d’água) e pelos seus rebaixamentos (s). ... Em relação à salinidade, como ela varia com o tempo, inclusive sazonalmente, também se faz necessária a realização de nova análise físico-química das águas destes poços.
Conquanto estes requisitos sejam, absolutamente, necessários à implantação do Projeto Piloto de Dessalinização, eles não são suficientes para assegurar que uma capacidade de produção de poço assim calculada seja mantida no caso do mesmo ser submetido a uma exploração continuada, constante dessa vazão". Afirmei tudo isso e continuo com esta mesma opinião, já que, mais que ter água armazenada, um aquífero precisa ter condições de ser recarregado, em média, pelos mesmos volumes explorados, sob pena de entra em exaustão e colapso subsequente. Isto não condiz com condições de segurança de projetos de abastecimento que deve ter uma "vida útil", capaz de atender as demanda atuais e futuras, como deve acontecer com qualquer projeto. Ainda no início dos anos 2.000 fiz viagens e constatei que vários poços já não forneciam mais água (os reservatório são muito limitados, seja dimensionalmente, seja hidraulicamente) e os sistemas estavam abandonados, inclusive em uma das localidades citadas na reportagem do Portal Correio, a pequena cidade de Santa Luzia do Cariri. Cariri (denominação popular da região Cariris Velhos da Paraíba) é a região mais pobre em recursos hídricos do Semiárido nordestino. E, como disse, os custos da técnica de dessalinização usada (Osmose Reversa). em termos de investimento, operação e manutenção são altos. As prefeituras deixam de comprar as membranas pois eram artigos importados. Um dos prefeitos da cidade denominada de Boa Vista do Cariri afirmou a mim e a técnicos do então Ministério da Integração Regional (hoje, Nacional) que, para dar de beber à população ficava mais barato fazê-lo comprando garrafões de água mineral produzida aqui em João Pessoa. Um exagero, talvez, mas muito sintomático da vulnerabilidade técnica e financeira do projeto. Finalmente, há diferenças marcante de toda a natureza (geológica, morfológica dimensional -área, distâncias e elevações a serem transpostas) se o projeto tiver como fonte a água do Oceano Atlântico. Há solução? Sim e mais acessíveis. Elas passa pela gestão correta de nossos recursos hídricos o que envolve desde a captação, armazenamento, uso de vazão 100% segura da água acumulada em reservatórios superficiais (principal fone) e subterrâneos, respeitando, como disse, as características hidroclimáticas de nosso Semiárido.

 

Sobre o assunto

Problema do Semiárido não é falta de água, mas de gestão, diz pesquisador

http://www.suassuna.net.br/2018/12/problema-do-semiarido-nao-e-falta-de.html

Programa de dessalinização “Água Doce”
http://www.suassuna.net.br/2018/12/programa-de-dessalinizacao-aguadoce.html

Bolsonaro anuncia parceria com Israel contra seca no Nordeste

https://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16589667/bolsonaro-anuncia-parceria-com-israel-contra-seca-no-ne.html

 

Sistema de dessalinização da água já é usado em nove estados no Brasil

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/09/sistema-de-dessalinizacao-da-agua-ja-e-usado-em-nove-estados-no-brasil.html?fbclid=IwAR3JpT6jO6y41pCptQTuVB1E9ZAl_I2Xs31Bpkd9chytobZ0c07J9n2rTvY

Bolsonaro diz que parceria com Israel para dessalinizar água no Nordeste começa em janeiro

https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2018/12/25/bolsonaro-diz-que-parceria-com-israel-para-dessalinizar-agua-no-nordeste-comeca-em-janeiro-366736.php?utm_medium=social&utm_source=whatsapp&utm_campaign=social

 

COM A TRANSPOSIÇÃO PRONTA, BOLSONARO ANUNCIA OBRA HÍDRICA NO NORDESTE COM ISRAEL

https://amp-brasil247-com.cdn.ampproject.org/v/amp.brasil247.com/pt/247/brasil/378536?amp_js_v=0.1#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s

 

Bolsonaro quer tirar água do ar do Sertão

https://crusoe.com.br/diario/bolsonaro-quer-tirar-agua-do-ar-do-sertao/

 

Bolsonaro: Ministro vai a Israel observar tratamento da água para beneficiar Nordeste

https://www-oantagonista-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-ministro-vai-israel-observar-tratamento-da-agua-para-beneficiar-nordeste/amp/?amp_js_v=0.1#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.oantagonista.com%2Fbrasil%2Fbolsonaro-ministro-vai-israel-observar-tratamento-da-agua-para-beneficiar-nordeste%2F

Bolsonaro e a dessalinização da água

http://www.suassuna.net.br/2018/12/bolsonaro-e-adessalinizacao-da-agua.html

 

Dessalinizar os cérebros, artigo de Roberto Malvezzi (Gogó)

http://www.suassuna.net.br/2018/12/dessalinizar-os-cerebros-artigo-de.html Ideia de Bolsonaro não é novidade no Nordeste, mas ajuda de Israel seria bem-vinda, analisa especialista

http://www.suassuna.net.br/2018/12/ideia-de-bolsonaro-nao-e-novidade-no.html

Pernambuco domina dessalinização 
http://www.suassuna.net.br/2018/12/pernambuco-domina-dessalinizacao.html

Especialistas: parceria com Israel para dessalinização de água no Brasil não é má ideia

 

http://www.suassuna.net.br/2018/12/especialistasparceria-com-israel-para.html

 

Prometida por Bolsonaro, dessalinização já dá água a milhares no Nordeste

http://www.suassuna.net.br/2018/12/prometida-por-bolsonaro-dessalinizacao.html

 

Tecnologia de dessalinização da água creditada à Embrapa foi desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente

 

http://www.suassuna.net.br/2018/12/tecnologiade-dessalinizacao-da-agua.html

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