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Transposição de águas do Rio Tocantins para a bacia do Rio São Francisco, com parecer do pesquisador João Suassuna(Junho 2017)

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 10h25 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h38 | Acessos: 529

INTRODUÇÃO

O rio S.Francisco é um rio de grande importância social e econômica dentro do contexto nacional, particularmente no que se refere à geração de energia elétrica e a irrigação de terras com grande potencial agrícola.  Nos últimos 25 anos, em relação ao período 1927-73, o rio sofreu uma redução de 28% em sua vazão, medida no posto fluviométrico de Pão de Açúcar (AL), o que prejudicou a geração de energia elétrica, particularmente à jusante do Lago de Sobradinho, com consequências sociais e econômicas. Abordam-se os aspectos de variabilidade climática de longo prazo, a que o rio está submetido, comenta-se sobre a disponibilidade de água para a transposição para o Semiárido e apresentam-se sugestões para minimizar as perdas de vazão ocasionadas pela variabilidade natural do clima e pelas obras hidráulicas.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA

É estimado que 75% da água que corre no leito do rio sejam provenientes das Serras da Canastra e Vertente, Estado de Minas Gerais (MG). Se não chove nessas serras, a disponibilidade de água é baixa. Os afluentes do rio São Francisco fora de MG pouco contribuem para formar seu caudal em seu curso baixo. Silva  et al (2001) sugeriram que a causa mais provável da alta variabilidade interanual das chuvas sobre a bacia seja a influência exercida pelo fenômeno El Niño-Oscilação Sul, fenômeno de escala global que perturba o clima do planeta, repetindo-se a cada  3  a 7 anos. Em anos de El Niño fortes, quando as águas do Oceano Pacífico estão anomalamente quentes, chove mais no Alto S. Francisco devido ao bloqueio dos sistemas frontais sobre as mencionadas serras e o leito do rio tem mais água disponível. Em contrapartida, em anos de eventos La Niña, em que as águas do Pacífico estão frias, ocorre o inverso.

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