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Bombeamento do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco é suspenso após problema em barragem no Sertão do Moxotó

Publicado: Quinta, 29 de Agosto de 2019, 12h43 | Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2019, 12h43 | Acessos: 500

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17/08/2019


(Foto: Divulgação/MDR)(Foto: Divulgação/MDR)

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) suspendeu na última quinta-feira (15) o bombeamento no Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco. Em nota publicada no site do MDR, a pasta justifica que a suspensão ocorreu após equipamentos de monitoramento emitirem alerta durante a fase final de enchimento da barragem Cacimba Nova, em Custódia (PE), no Sertão do Moxotó.

Acompanhe a nota, na íntegra:

Sobre o Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informa:

  1. A Pasta decidiu, nesta quinta-feira (15), suspender o bombeamento no Eixo Leste – trecho do Projeto em pré-operação – após equipamentos de monitoramento emitirem alerta durante a fase final de enchimento da barragem Cacimba Nova, em Custódia (PE);
  2. Dessa forma, serão necessárias novas intervenções estruturantes para garantir o funcionamento adequado da barragem;
  3. A medida é preventiva e, portanto, a estrutura não apresenta risco de rompimento;
  4. O MDR tem seguido rigorosamente os protocolos de enchimento das estruturas recomendados pela Agência Nacional de Águas (ANA), prezando, em primeiro lugar, a segurança da população que vive nas imediações do empreendimento;
  5. No momento, o consórcio supervisor da obra realiza estudo e perícia para identificar os ajustes técnicos necessários à estrutura, bem como indicar ações preventivas e de reparo que deverão ser realizadas;
  6. O segundo maior reservatório do estado da Paraíba, o Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, segue com disponibilidade hídrica – 22,35% de sua capacidade – para assegurar o atendimento das cidades abastecidas a partir do Projeto São Francisco. O reservatório de Moxotó também possui capacidade de atender a demanda dos municípios pernambucanos beneficiados por, no mínimo, três meses. Já o Açude Cordeiro, do qual deriva a adutora do Congo, tem condições de abastecer a região por pelo menos quatro meses;
  7. O empreendimento abastece mais de um milhão de pessoas em 46 municípios, sendo 12 em Pernambuco e 34 na Paraíba. A Pasta salienta, ainda, que interrupções temporárias no bombeamento não afetam a chegada da água à população na região de Campina Grande, que é atendida pelo sistema desde março de 2017 por meio do Boqueirão;
  8. O Eixo Leste possui 217 quilômetros, é composto por seis estações de bombeamento; cinco aquedutos; 12 reservatórios e um túnel;
  9. O Ministério do Desenvolvimento Regional reafirma seu comprometimento em levar água para regiões que sofrem com longos períodos de estiagem, mas, acima de tudo, a prioridade da Pasta é com a segurança das famílias que residem na região da obra, trabalhadores do Projeto e com a integridade das estruturas de engenharia.

Ascom/MDR


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Sobre o assunto

FOLHA DE PERNAMBUCO

Bombeamento do Eixo Leste de Integração do Rio São Francisco é suspenso

Ministério do Desenvolvimento Regional suspendeu o bombeamento após equipamentos de monitoramento emitirem alerta durante a fase final de enchimento da barragem Cacimba Nova, em Custódia.

https://folhape.com.br/economia/economia/economia/2019/08/17/NWS,113794,10,550,ECONOMIA,2373-BOMBEAMENTO-EIXO-LESTE-INTEGRACAO-RIO-SAO-FRANCISCO-SUSPENSO.aspx

 

17/08/2019

Rio São Francisco

Rio São Francisco - Foto: Divulgação/Ministério da Integração NacionalO Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) suspendeu na última quinta-feira (15) o bombeamento no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O trecho do Projeto que está em pré-operação teve suas atividades suspensas após equipamentos de monitoramento emitirem um alerta durante a fase final de abastecimento da barragem Cacimba Nova, no município de Custódia, no sertão do Moxotó. 

Com a suspensão, serão necessárias novas intervenções estruturantes para garantir o funcionamento adequado da barragem. A pasta destacou por meio de nota que a medida é preventiva, mas não representa risco de rompimento. “O MDR tem seguido rigorosamente os protocolos de enchimento das estruturas recomendados pela Agência Nacional de Águas (ANA), prezando, em primeiro lugar, a segurança da população que vive nas imediações do empreendimento. A prioridade é com a segurança das famílias que residem na região da obra, trabalhadores do Projeto e com a integridade das estruturas de engenharia”, disse o Ministério. O Ministério irá supervisionar a obra e realizar um estudo e perícia para que sejam identificados quais os ajustes técnicos necessários à estrutura, além de indicar ações preventivas e reparos para que a operação volte à normalidade. As medidas só serão tomadas a partir do resultado do estudo para saber a complexidade do problema apontado, mas segundo a Pasta, uma medida prática pode ser descartada caso o estudo aponte apenas algum pequeno reparo. 

A barragem Cacimba Nova abastece mais de um milhão de pessoas em 46 municípios, sendo 12 deles em Pernambuco, e 34 na Paraíba. Com a interrupção temporária no bombeamento. Já o Eixo Leste é composto por 217 quilômetros, e composto por seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, doze reservatórios e um túnel. 

A nota divulgada pelo MDR diz ainda que “O reservatório de Moxotó também possui capacidade de atender a demanda dos municípios pernambucanos beneficiados por, no mínimo, três meses. Já o Açude Cordeiro, do qual deriva a adutora do Congo, tem condições de abastecer a região por pelo menos quatro meses”. 
Leia também:
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