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Prefeito de Campina Grande pede aumento da vazão da Transposição

Publicado: Quarta, 24 de Outubro de 2018, 09h42 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h38 | Acessos: 287

http://www.maispb.com.br/279974/romero-vai-a-brasilia-pedir-aumento-da-vazao.html


22/10/2018

O prefeito  de Campina Grande, Romero Rodrigue,  e o vice-presidente da Câmara Municipal, Márcio Melo Rodrigues, irão à Brasília participar de audiência no Ministério da Integração e solicitar o aumento da vazão de água do projeto de Transposição do Rio São Francisco, para abastecer o Açude Boqueirão, que atende a cidade e mais 20 municípios do Compartimento da Borborema.

Segundo Márcio é preciso que o problema seja resolvido o mais rápido possível, já que Boqueirão está perdendo muitos centímetros de água e as perspectivas para o próximo ano é que volte a atuar o El Niño que, poderá determinar uma nova seca na região Nordeste.

Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul.

No Brasil a variação no volume de chuvas depende de cada região e da intensidade do fenômeno. Um El Niño pode ter os seguintes efeitos: Região Norte e Nordeste: diminuição de chuvas causando secas no sertão nordestino e incêndios florestais na Amazônia; Região Sudeste: aumento da temperatura média. Região Sul: aumento da temperatura média e da precipitação, principalmente na primavera e no período entre maio e julho.

A vazão de água da transposição do Rio São Francisco que chega à Paraíba é insuficiente para atender a demanda hídrica do Estado. O volume de água que chega a Monteiro, no Cariri, é de 250 litros por segundo e que a quantidade é baixa, já que a vazão no local já foi 6,8 mil litros por segundo.

O volume de água do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, é 112 milhões de metros cúbicos. O volume médio de água liberado por dia pelo bombeamento do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco é de dois mil litros por segundo.

MaisPB
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COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Para mim uma situação mais do que clara, de se achar que a vontade política possa resolver, de vez, a situação de penúria hídrica no município campinense. No caso em questão, seria necessária uma discussão prévia com a Agência Nacional de Águas (ANA), para se saber das reais possibilidades de o Rio São Francisco vir a suprir, com seus volumes, as demandadas hídricas dos campinenses. Certamente, o Velho Chico, na situação em que se encontra no momento, não teria a mínima condição desse suprimento, caso contrário já se estria bombeando os volumes que haviam sido acertados com o poder público local. Os problemas na reposição hídrica, em Boqueirão de Cabaceiras, são exemplos claros que vêm a corroborar com as nossas insistentes denúncias decanas, de que o projeto da transposição foi uma obra eleitoreira e, portanto, sem a mínima condição de atender aos reclamos do povo do Setentrional nordestino. Essa situação tem tudo para continuar nesse marasmo por um bom período de tempo!
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