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Estudo sobre o Rio São Francisco mostra que a quantidade de água se reduziu

Publicado: Quarta, 24 de Outubro de 2018, 09h25 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h38 | Acessos: 399
O lago de Sobradinho, o maior reservatório do Nordeste, está apenas com 23% do volume total por causa da seca e a retirada de água para vários tipos de uso.

Jornal Hoje

18/10/2018
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Vazão do São Francisco é reduzida - Imagem do Google
Sobre o assunto
Aesa diz que atual vazão da transposição é insuficiente para levar água a Boqueirão

http://www.suassuna.net.br/2018/10/aesa-diz-que-atual-vazao-da.html



COMENTÁRIOS
João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Em 1997, publiquei um artigo no portal da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), intitulado “TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO PARA O ABASTECIMENTO DO NORDESTE SEMIÁRIDO: solução ou problema?” no qual, entre outros assuntos, tratei do fenômeno El Niño e suas consequências nas reduções volumétricas das fontes hídricas nordestinas, dentre elas o Rio São Francisco. Cheguei a fazer uma projeção sobre a situação de penúria hídrica pela qual o rio passaria, em caso de serem utilizados seus volumes no projeto da transposição. Na ocasião, cheguei a imaginar as manchetes dos principais jornais nordestinos com o título: “O Rio São Francisco agoniza”. Ao ter acesso ao resultado do estudo recentemente realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), no Rio São Francisco, que evidencia fatos preocupantes em relação à redução volumétrica do rio nos últimos anos, o correlacionei, com aquela minha projeção de “agonia” do rio, profetizada na matéria da Fundaj, em 97. A assertiva desse estudo veio evidenciar, como verdadeiras, as minhas suspeitas de falta de água no Santo Chico, para o atendimento das demandas previstas no projeto da transposição de suas águas. Diante de tudo isso, no meu modo de entender, faltou ao gestor público, um maior envolvimento com os diversos segmentos da sociedade, que precisavam ser melhor estimulados no apoio às gestões hídricas futuras, conhecendo-se melhor suas prioridades, principalmente no tocante às inserções, em um plano conjunto, a serem desdobradas ao longo do tempo. No caso em questão, a vontade política sempre se posicionou acima das possibilidades técnicas na promoção do desenvolvimento da região. A consequência disso não poderia ser outra: investimentos elevados para o abastecimento do povo, em um rio cujos volumes já não são mais suficientes ao atendimento da crescente e conflituosa demanda existente na região. E esse cenário tende a piorar!
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