A morte do Velho Chico ameaça a Convivência com o Semiárido (Abril 2018)
A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) soma-se às muitas vozes das lideranças, comunidades ribeirinhas, povos tradicionais, movimentos sociais, comitês de bacias, pastorais sociais e especialistas para denunciar a morte do Rio São Francisco e exigir do Estado brasileiro ações imediatas para reverter tal quadro de penúria, abandono, exploração, descaso e privatização de suas águas.
O rio totalmente brasileiro sustenta milhares de ribeirinhos nos 160 municípios que banha, ao longo dos cinco Estados que percorre: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O rio é fonte de vida e renda para quem vive em seu entorno e garante vida digna para muita gente que vive no Semiárido. Passa, no entanto, por um dos piores momentos de sua existência.
Ao analisar todos os números de vazão do rio desde 1931, constata-se que, atualmente, o Velho Chico apresenta seus piores índices: menor quantidade de água no seu leito; menor quantidade de água no conjunto dos reservatórios (em torno de 5% do volume útil); menores vazões praticadas, com destaque para Sobradinho, que foi construída para garantir uma vazão segura de 2.100 m³/s e hoje não garante sequer 590 m³/s.
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