Em 1998, Ronaldo Cunha Lima clamou por união no combate à seca (Novembro 2017)
Caso típico de que a vontade política vem atropelando as possibilidades técnicas de se realizar as ações de desenvolvimento no nosso País. Há 20 anos, venho denunciando a impossibilidade de o rio São Francisco atender as necessidades hídricas dos que residem no Setentrional nordestino. Não será com 1,4 m³/s (volume que atualmente abastece Boqueirão de Cabaceiras, oriundos do São Francisco), que o Poder Público irá solucionar a falta de água dos campinenses e de 18 municípios de seu entorno. Faltou humildade dos nossos dirigentes em reconhecer as limitações volumétricas do Velho Chico. Não vai ter água para todo mundo! O rio alcançou o seu limite mais deplorável de degradação! Existe uma linha de pensamento, das autoridades, de que a água é um bem natural de uso infinito e, portanto, pode ser utilizada a bel-prazer. Essa assertiva não pode, e nem deve, ser encarada dessa maneira. Ao contrário do que se imagina, água é um bem natural finito, a sua busca tem que ser muito bem planejada, e o seu uso realizado com muita parcimônia. A água, doravante, tem que ser considerada como uma questão de segurança nacional.
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