A crise hídrica do São Francisco: gestão compartilhada dos recursos hídricos é a saída (Novembro 2017)
A crise hídrica que atinge a região do rio São Francisco desde 2013, que perpassa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, atingiu seu ponto mais severo neste ano, diz Anivaldo Miranda, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF à IHU On-Line. Segundo ele, na atual situação, a administração da crise tem sido muito complexa, “porque quem está a montante da foz da Bacia Hidrográfica do Alto São Francisco quer reservar mais água, ou seja, manter a água ao máximo nos reservatórios, e quem está a jusante quer que se libere mais água para contornar os efeitos da diminuição das vazões que afetam principalmente as capitações de água para o abastecimento humano e para os perímetros irrigados”.
Além das dificuldades em torno da gestão dos recursos hídricos limitados, Miranda relata que a crise causou um aumento do assoreamento do rio, a intensificação da erosão e impactou diretamente a fauna e a flora aquática, além de ter causados impactos significativos na navegação. “A crise hoje se apresenta com certos contornos dramáticos. Se levarmos em conta fenômenos como a intrusão salina na região do São Francisco, nós temos aí não só crise hídrica, mas também problemas de saúde pública, porque nos municípios que estão próximos à foz já há dificuldades de abastecer a população”, relata.
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