O El Pais e o Rio São Francisco: de sorrir e de chorar (Novembro 2017)
Na batida de novembro, do primeiro grande ensaio marqueteiro de longo alcance gestado no Palácio do Planalto da era PMDB, para assustar adversários e injetar novo ânimo na combalida e desidratada proposta de reforma da Previdência – à medida que 2018 se aproxima -, o soturno ocupante do Jaburu, Michel Temer, tentou produzir lance de efeito para as arquibancadas e quase se esborracha.
Fez isso ao praticamente jogar a toalha no embate crucial de seu governo, já sem apoio da sociedade de há muito, e que agora perde força parlamentar: ampliou desconfianças no meio empresarial, derrubou a Bovespa, aumentou ruídos e desconfortos em seu ministério e no Congresso, e precisou tirar do bolso do colete, antes da hora, o nome do ministro da Fazenda, Henrique Meireles como postulante do campo oficial a pr esidência na eleição a caminho, para acalmar os ânimos e jogar panos quentes no bafafá que se formava.
Comova-se, compre a pule e acredite quem quiser. Mas o que eu quero é lhe dizer que no meio disso tudo, foi o jornal espanhol EL Pais, em duas reportagens de conteúdos diferentes, que arrancou lágrima e fez sorrir o rodado jornalista “que vem de longe” (com o pedido póstumo de permissão a Leonel Brizola pelo uso da expressão que ele cunhou e citou tantas vezes no curso de sua larga trajetória pessoal, administrativa e de frasista político de primeira linha).
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