Falta de chuva coloca reservatório de Três Marias no limite (Agosto 2017)
O São Francisco, nos últimos anos, apresenta uma hidrologia muito abaixo da média histórica, o que tem influenciado no nível dos reservatórios das usinas da região. No caso de Três Marias, o volume do reservatório em 16 de agosto foi de 20,59%. Em 2016, a média de agosto foi de 27,10%, e em 2015, no mesmo mês, de 27,18%”, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia no Sistema Interligado Nacional.
Apesar disso, nas últimas semanas, o reservatório registra, diariamente, defluência (quantidade de água liberada pela barragem) em ritmo mais acelerado que afluência (quantidade que chega). Para se ter ideia, na última sexta-feira, esses indicadores foram de 276 metros por segundo e 41 metros por segundo, respectivamente. O principal motivo está no sertão da Bahia: Três Marias precisa liberar mais água do que recebe para evitar que a usina de Sobradinho, a léguas de distância, entre em colapso por causa da falta de chuva naquele semiárido.
Por isso, o volume útil da represa mineira está em 20,6%.
Resultado: há mudança na paisagem, despontando bancos de areia sobretudo na parte tradicionalmente mais rasa do reservatório, e interferência na economia da região. A quantidade de turistas diminuiu, interferindo no lucro de comerciantes. “Desde o início do ano, calculo que o movimento seja cerca de 40% menor”, lamentou dona Sandra Leal dos Santos, de 53, a mais antiga dona de barracas na principal praia de Três Marias.
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