Fragilidade na estrutura faz obras da transposição “derreterem” como açúcar(Junho 2017)
População registra desmoronamentos no canal que corta a cidade de Monteiro

Desmoronamento ocorrido nesta semana em Monteiro preocupa a população.
As obras da transposição não têm passado no teste de fogo, quer dizer, da água. Desde a abertura das comportas, em março deste ano, não têm sido poucos os problemas. Alguns com grande e outros com pouco impacto. O primeiro contratempo ocorreu no reservatório Barreiro, em Pernambuco, dias antes da abertura das comportas que trariam a água do São Francisco para a Paraíba. Mais recentemente, novo rompimento. Desta vez, no canal entre as cidades de Custódia e Sertânia. Nos dois casos, muito transtorno, mas sem perdas humanas. Nesta sexta-feira (16), novas fotos encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF), na Paraíba, mostram que a situação pode se complicar ainda mais.
Pescadores foram surpreendidos, nesta semana, com o desmoronamento de parte das placas. A terra e rochas rolaram para dentro do canal, mas sem risco para a coletividade. As imagens, no entanto, mostram a fragilidade ao longo do canal já próximo à área urbana de Monteiro, na Paraíba. A Procuradoria da República instaurou um inquérito civil no início do ano para acompanhar a obra. A falta de laudos que comprovem a segurança na estrutura, bem como um plano de contingência, fizeram com que a procuradora Janaína Andrade lançasse um alerta para a população. Entre as recomendações, está o pedido para que as pessoas não tomem banho no canal da transposição e nem no rio Paraíba, no curso da transposição.
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