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O santo jejum do bispo(Agosto 2016)

Publicado: Terça, 18 de Julho de 2017, 10h56 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 21h41 | Acessos: 467

Por João Suassuna

Greve de fome de Dom Luiz, bispo de Barra (BA), garantiu que alternativas propostas pela sociedade civil possam ser discutidas com o governo. E que projeto de transposição do São Francisco não seja implantado às pressas.

No Brasil é muito comum a realização de megaprojetos sem a participação da opinião pública. Esse fato ficou bem evidenciado quando da divulgação, pelo governo federal, do projeto de integração da bacia do rio São Francisco com as bacias do Nordeste setentrional, mais conhecido como de transposição do rio São Francisco. Muitas vezes, as ações de desenvolvimento são comunicadas pelas autoridades quando já estão implantadas e postas em funcionamento.

No caso específico da transposição, contam-se nos dedos as instituições e os grupos de pesquisadores que vêm trabalhando no sentido de alertar as autoridades sobre as arbitrariedades que estão sendo cometidas e as deficiências e falhas do projeto, com o propósito de mostrar que, da forma como foi apresentado à sociedade, o mesmo não é necessário, tendo em vista a existência de caminhos alternativos de convívio com a seca e possibilidades concretas de se proceder ao abastecimento das populações, mediante o uso das águas que já existem na região.

Entre os grupos que resistem à imposição das ações do governo no tocante ao projeto, destacamos aqui o Fórum Permanente de Defesa do Rio São Francisco da Bahia, cujos integrantes são representados, na sua grande maioria, por organizações não governamentais ligadas à defesa do meio-ambiente. Participa desse grupo o Ministério Público Estadual da Bahia, principal responsável pelo embargo judicial ao projeto, ora verificado na esfera federal.

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