TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO: OS NECESSÁRIOS PINGOS NOS “IS” DIANTE DO DESCARAMENTO DE ALGUNS POLÍTICOS PARAIBANOS
Por Jonas Duarte
Falo com a autoridade de quem já foi um crítico persistente do Projeto de Transposição do São Francisco.Consideramos o projeto como uma obra que continua limitada à busca de soluções apenas hidráulicas para o Semiárido. Consideramos, todavia, que a questão do Semiárido é muito mais ampla e grave. Não se pode esperar desenvolvimento nessa região, no sentido amplo do termo, que não passe por sua reestruturação socioeconômica.
Essa reestruturação socioeconômica exige democratização do acesso a terra e a água, a eliminação da pobreza com políticas sociais inclusivas, a estruturação do território com inúmeras técnicas e tecnologias de captação, armazenamento, usos e reusos dos recursos hídricos no Semiárido, os quais não são poucos. Exige ainda um trabalho vigoroso de recuperação do nosso principal bioma, a Caatinga, e um redirecionamento forte na educação ali praticada, no sentido dela se tornar uma Educação Contextualizada às condições próprias do Semiárido, o que implica promover uma revalorização do Bioma e do Território com todas as suas características, colocando em evidência as potencialidades e possibilidades de convivência e transformação social desse lugar.
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