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Baixo volume de água no maior açude do Brasil deixa centenas de famílias sem renda

Publicado: Terça, 19 de Março de 2019, 12h20 | Última atualização em Terça, 19 de Março de 2019, 12h20 | Acessos: 321

Em cinco anos, o açude Castanhão, principal do Ceará, mudou muito. Está com apenas 3,5% da capacidade.

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Jornal Nacional

09/03/2019

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Açude Castanhão, CE - Imagem do Google

O baixo volume de água no maior açude do Ceará e um dos maiores do país vem provocando a morte de milhares de peixes e tirando a única fonte de renda centenas de famílias.

O momento era de recolher a produção e peixes, mas o que sai das gaiolas é só decepção. A imagem impressiona: mais de uma tonelada e meia de peixes mortos.

"Aqui significa vários lotes. Cada lote com determinada quantidade de gaiolas com 800 a mil peixes em cada tanque. Quando você vê essa totalidade preenchida aqui por cima é porque foi 100% a perda", diz Livia Barreto, da Secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Quicultura e Pesca de Nova Jaguaribara, no Ceará. Um prejuízo de mais de R$ 8 milhões. Valor que os piscicultores esperam arrecadar até o fim de 2019.

A mortandade pegou os piscicultores de surpresa na época do ano em que eles se programam para retirar os peixes das gaiolas e comercializar para o período de Semana Santa. Em 15 anos de produção no açude, é a primeira vez que isso acontece justamente agora.

O baixo nível do açude, que está com 3,5% da capacidade, tem diminuído a oxigenação, piorando a qualidade da água. É o pior momento do lugar de onde saiam quase 10% da tilápia consumida pelos brasileiros; a maior produção do país.

Em cinco anos, o açude Castanhão foi secando por causa da falta de chuva na região. Ainda assim, continua abastecendo Fortaleza e mantendo, pelo menos, 3 mil famílias que foram prejudicadas com a mortandade de peixes.

O problema atingiu comunidades inteiras de piscicultores que vivem às margens do açude e só têm essa fonte de renda para família. "Tem uns aqui que comem, se almoçam não jantam. Têm filhos para cuidar, conta de energia para pagar. Isso é uma dificuldade para eles", diz Ernesto Góis, presidente da cooperativa dos produtores de peixe.

É o caso do Tales. Ele tinha investido em mais gaiolas pensando em ampliar o negócio. “Nós aqui hoje estamos só vivendo de ajuda, de alimento que os outros dão", conta o piscicultor Tales Pereira do Nascimento.

Do jeito que o açude está fica difícil retomar a criação de peixes. Enquanto não houver chuva suficiente, o Castanhão vai continuar sem lembrar em nada os tempos de fartura.

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