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Exploração de aquíferos pode tornar inúteis obras de transposição do Rio São Francisco

Publicado: Quarta, 22 de Mai de 2019, 17h32 | Última atualização em Quarta, 22 de Mai de 2019, 17h32 | Acessos: 289

 

http://www.ecodebate.com.br/Principal_vis.asp?cod=5961&cat=

 

EcoDebate

 

Marcos Agostinho

 

06/08/2007

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Aquíferos da bacia do Rio São Francisco - Imagem do Google

A exploração indiscriminada dos aquíferos subterrâneos responsáveis pela manutenção da perenidade do Rio São Francisco pode resultar em uma perda total das obras de transposição que o governo deseja implementar. A informação é do professor de Geociências José Elói Campos, da Universidade de Brasília, a partir de pesquisa sobre esses aquíferos feita pela universidade.

O período de seca na região Nordeste, explicou, atinge todos os estados e a construção de poços para irrigar a plantação afeta o equilíbrio ambiental, pois a água não retorna ao aquífero e nem vai para o rio. A perenidade do Rio São Francisco, segundo ele, é fruto do abastecimento desses aquíferos.

“Está ocorrendo uma intensificação no processo de utilização desses reservatórios naturais, e se esses recursos não forem bem geridos, poderemos assistir daqui a 20 anos a uma diminuição na vazão do rio, resultando na perda de todas as obras de transposição”, disse Campos em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional AM.

O professor disse que essa exploração intensificou-se devido à vocação da região para a agricultura irrigada e à proibição de retirada de água de rios que são afluentes do São Francisco. Para o impasse entre o desenvolvimento da agricultura e a proteção dos aquíferos, ele sugeriu a busca pela sustentabilidade do sistema, pois apesar de os reservatórios serem interessantes do ponto de vista da quantidade de água, eles são limitados.

O estudo foi realizado durante quatro anos no oeste da Bahia, divisa do estado com Goiás e Tocantins, que mostrou também que os reservatórios naturais são responsáveis por cerca de 40% do abastecimento do rio São Francisco no período da seca.

“O que aumenta a preocupação é que não vemos, em nenhum momento no projeto de transposição, menção ao aqüifero que é o grande abastecedor do São Francisco”, disse o professor.

com Agência Brasil
publicado pelo EcoDebate.com.br - 06/08/2007

Sobre o assunto

A história de Luís Eduardo Magalhães, cidade baiana que cresceu junto com o agronegócio

http://www.suassuna.net.br/2019/05/a-historia-de-luis-eduardomagalhaes.html

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