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Deputado alerta contra perigo de salinização do Rio São Francisco

Publicado: Terça, 04 de Junho de 2019, 10h05 | Última atualização em Terça, 04 de Junho de 2019, 10h05 | Acessos: 1269

http://www.aguaonline.com.br/materias.php?id=1792&cid=3&edicao=277


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O aumento da cunha salina pode tornar salobras as águas datransposição do Rio São Francisco e gerar fortes impactos no solo e fauna da região. O alerta é do deputado federal Antonio Carlos de Mendes Thame (PSDB-SP) e foi admitido como fato possível de acontecer pelo diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, Luiz Felippe Kunz Júnior. A transposição do rio São Francisco pode provocar o aumento da cunha salina, massa salgada que se forma na foz do rio, fenômeno que se não for devidamente controlado pode tornar a água salobra e provocar um forte impacto ambiental negativo na região, especialmente sobre o solo e espécies da fauna, como peixes, anfíbios e répteis.Em audiência realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, ocorrida no mês passado, Kunz Júnior representou o presidente do Ibama, Marcus Barros, convidado a pedido do deputado Mendes Thame, para discutir a aprovação da licença ambiental prévia e a concessão do estudo e do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) para o projeto de transposição das águas do rio São Francisco.Essa licença, concedida em abril deste ano, é um dos requisitos para que o Ministério da Integração Nacional dê início ao processo de licitação das empresas que executarão as obras da primeira etapa de implantação do projeto de transposição das águas do São Francisco, cujo edital foi divulgado no início de maio.Também têm sido alvo de críticas pelo deputado Mendes Thame os critérios que o Ibama tem utilizado na avaliação ambiental do mega-projeto. “Ao anunciar que, em 10 dias úteis, deve ser concluído o parecer final sobre a viabilidade técnica e ambiental das obras de transposição das águas do rio São Francisco, o Ibama atropela a transparência e o controle social desse megaprojeto. O órgão não pode simplesmente apresentar uma decisão sobre esse tipo de licença antes de completadas todas as audiências prévias agendadas para discutir o assunto e de serem cumpridos os 42 condicionantes relacionados pelo próprio Instituto para que o projeto seja liberado", ressalta o parlamentar.Os condicionantes aos quais Mendes Thame se refere são respostas para o enfrentamento eficaz de situações problemáticas, muitas delas alvos de representações que o próprio deputado encaminhou à Procuradoria Geral da República.Um desses condicionamente se refere ao fato de que no sertão nordestino, o período de maior demanda por água é aquele em que os rios intermitentes perdem correnteza (entre cinco a sete meses), período que coincide com o menor volume do rio São Francisco. A questão é explícitar como será enfrentada essa situação crítica, somada a um outro problema: as hidrelétricas regionais também precisam manter em alta suas reservas para não parar. Que novas oportunidades serão oferecidas à agricultura familiar que hoje pratica horticultura no leito dos rios, mas será banida com a transposição, com a renovação dos agricultores?

"O projeto de transposição das águas do rio São Francisco é ambientalmente polêmico, pois há diferentes estudos sobre os impactos socioambientais, além de inúmeros questionamentos Portanto, não é uma questão de ser contra ou a favor desse projeto. O que precisa ficar claro e seguro para toda a sociedade brasileira é o benefício coletivo do empreendimento, que tem se demonstrado bastante precário", conclui Mendes Thame.

Congonhas pode vencer batalha contra dengue

 

A Prefeitura de Congonhas (MG) pode ser uma das primeiras administrações municipais a impor uma forte barreira frente na luta contra a dengue. Ela passará a utilizar o M.I. Dengue, tecnologia inovadora de monitoramento do mosquito vetor da Dengue (Aedes aegypti).

A tecnologia, desenvolvida por pesquisadores da UFMG, é a primeira do mercado mundial a utilizar um dispositivo de captura da fêmea adulta desta espécie. Através da síntese em laboratório de atraentes específicos para o mosquito da Dengue, associada a armadilhas, computadores de mão e mapas georreferenciados, torna-se possível um mapeamento da presença do mosquito em diferentes áreas da cidade. "Com o M.I. Dengue é possível identificar quais as áreas com focos do mosquito e concentrar as ações de combate especificamente nessas áreas, evitando o surgimento de uma epidemia.", explica Anderson Cabido, Prefeito de Congonhas.

 
Outras alternativas
O deputado lembra ainda que uma análise feita pelo Banco Mundial (BIRD) sugere que o projeto de transposição do rio São Francisco para o Nordeste Setentrional seja adiado e que, no curto prazo, os recursos orçamentários - a previsão para a primeira etapa das obras é de R$ 2 bilhões - sejam investidos em sistemas de abastecimento locais, como a construção de cisternas para captação de água das chuvas, mais adutoras, revitalização do próprio rio, além do fortalecimento do programa Proágua Semi-Árido, que tem como objetivo garantir a ampliação da oferta de água de boa qualidade para o semi-árido brasileiro.
 

Monitorando o mosquito
Todo o conceito de monitoramento utilizado pelos países com a presença do mosquito atualmente é baseado em captura de larvas, o que gera alto custo, baixa precisão e demora na obtenção dos dados. Isto significa que, na prática, o monitoramento da presença do mosquito é atualmente feito com base nos casos da doença informados pelos hospitais. "Os métodos tradicionais demoram até 60 dias e oferecem dados pouco conclusivos.", informa o Professor Álvaro Eduardo Eiras, inventor da tecnologia. A linha de pesquisa do professor, que estudou o comportamento do vetor em seu doutorado na Universidade de Southampton, na Inglaterra e em seu pós-doutorado na UFV (Universidade Federal de Viçosa), sempre foi a busca de ferramentas que permitam o monitoramento de insetos vetores. "Localizar o inimigo é o primeiro passo para combatê-lo", afirma. Para chegar a esta solução o professor Eiras desenvolveu uma armadilha específica para as fêmeas grávidas do mosquito, que são capturadas no momento da colocação dos ovos. Esta armadilha foi batizada de MosquiTRAP. Para aumentar sua eficiência, Eiras desenvolveu um atraente sintético baseado em feromônios, que atrai as fêmeas presentes na região para a armadilha. Diversos testes nacionais e internacionais destas tecnologias genuinamente brasileiras estão sendo conduzidos por pesquisadores renomados no Brasil, Austrália, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Suíça e França. Todas estas ferramentas inovadoras formam o Sistema de Monitoramento Inteligente M.I. Dengue. As armadilhas com os atraentes são colocadas em algumas casas e visitadas semanalmente pelos agentes de saúde do Município. Munido de uma Planilha Eletrônica (computador de bolso), o agente de saúde anota quantas fêmeas foram capturadas em cada residência. Estes dados são enviados via celular para uma central de processamento de dados, com geração automática de relatórios e mapas geoprocessados com as informações relevantes sobre a presença do vetor no local.
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