Biblioteca Central Blanche Knopf: Um resgate histórico
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
Uma das primeiras preocupações do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais foi a organização de uma biblioteca de trabalho especializada em ciências sociais e a de iniciar um programa de intercâmbio com organizações estrangeiras, para obtenção de microfilmes de folhetos e artigos de periódicos, cuja aquisição por compra seria difícil. Assim é que a Biblioteca, já com mil volumes, espera em pouco transformar-se na maior e mais bem escolhida coleção de publicações de ciências sociais do Norte do País (Boletim do Instituto Joaquim Nabuco, v. 1. n. 1, p. 113, 1952).
O registro da memória, em qualquer campo de atuação, é fundamental para o conhecimento. Infelizmente, no Brasil, por diversos motivos que não cabe aqui enumerar, a organização e a preservação de documentos deixam muito a desejar.
A Fundação Joaquim Nabuco, por intermédio da sua Diretoria de Documentação, tem procurado da melhor forma possível e seguindo padrões técnicos de qualidade, cumprir seu papel na tarefa de preservar e disponibilizar a memória documental brasileira, especialmente a das regiões Norte e Nordeste.Nesse processo, o trabalho da Biblioteca Central Blanche Knopf é de fundamental importância. Como um dos participantes dessa história, desde 1986, busquei, enveredando pela pesquisa histórico-documental, resgatar e registrar essa memória.
Sem a pretensão da exaustividade, procurei fazer um levantamento geral das fontes de informação disponíveis na Instituição, principalmente os depoimentos de pessoas que muito contribuíram para o seu desenvolvimento, como o historiador José Antônio Gonsalves de Mello e as bibliotecárias Maria Orlando de Andrade Bezerra Seixas, Edilma Coutinho dos Santos, Inalda Silvestre e Laura Menezes.
:: Consulte o artigo completo,
Faça o download do arquivo em pdf.
Redes Sociais