Comissão sobre transposição do São Francisco retoma atividades na Câmara (Março 2018)
Duas questões são passíveis de críticas construtivas nessa matéria: a primeira é o reconhecimento, pelo poder público, de que o Rio São Francisco, sozinho, não tem a mínima condição de estabelecer a tão propalada segurança hídrica do setentrional nordestino, exigindo outros aportes hídricos para o estabelecimento do necessário conforto da população. A segunda, não menos importante, é o problema ambiental existente na bacia do Rio Tocantins, para o fornecimento de volumes à bacia do São Francisco, em auxílio ao estabelecimento das metas necessárias de segurança hídrica da região semiárida do Nordeste. Os problemas ambientais da bacia do Rio Tocantins são muito semelhantes àqueles existentes na bacia do Rio São Francisco. Também vem faltando água no Araguaia/Tocantins, para o atendimentos das demandas hídricas das populações. A prova disso foi evidenciada em recente evento ocorrido em Palmas (TO), no qual foi tratada a questão da Transposição do Rio Tocantins para a bacia do Rio São Francisco. O poder Público precisa entender que “água” é um bem natural finito, cuja busca tem que ser muito bem planeja e o seu uso realizado com muita parcimônia. O recurso hídrico, portanto, tem que ser tratado, doravante, como uma questão de segurança nacional!
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